OBJETO DO CONHECIMENTO: Rebeliões
na América portuguesa: as conjurações mineiras e baiana.
HABILIDADE: (EF08HI05)
Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulando as
temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na Europa e nas
Américas.
ETAPA 1 - SENSIBILIZAÇÃO:
- Analise
de Imagem e HQ.
Após analisar, o que podemos refletir sobre as imagens?
ETAPA 2 - CONTEXTUALIZAÇÃO
Conjuração Mineira - resumo, objetivos, causas
A Conjuração Mineira, causas, resumo, objetivos, o que foi, contexto histórico
O que foi
A Conjuração Mineira, também conhecida como Inconfidência Mineira, foi um movimento de caráter separatista, ocorrido em Minas Gerais no ano de 1789, cujo principal objetivo era libertar o Brasil do domínio português. O lema da Conjuração Mineira era “Liberdade, ainda que tardia”.
Principais integrantes da Conjuração Mineira (inconfidentes):
- Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier) – alferes, minerador e tropeiro.
- Claudio Manuel da Costa – poeta
- Inácio José de Alvarenga Peixoto – advogado
- Tomás Antônio Gonzaga – poeta
- Francisco de Paula Freire de Andrade – coronel
- Carlos Correia – padre
- Oliveira Rolim – padre
- Francisco Antônio de Oliveira Lopes - coronel
Principais causas:
- Exploração política e econômica exercida por Portugal sobre sua principal colônia, o Brasil;
- Derrama: caso uma região não conseguisse pagar 1500 quilos de ouro para Portugal, soldados entravam nas casas das pessoas para pegar bens até completar o valor devido;
- A proibição da instalação de manufaturas no Brasil.
Objetivos principais:
- Obter a independência do Brasil em relação a Portugal;
- Implantar uma República no Brasil;
- Liberar e favorecer a implantação de manufaturas no Brasil;
- Criação de uma universidade pública na cidade de Vila Rica.
A Questão da Escravidão
Não havia consenso com relação à libertação dos escravos. Alguns inconfidentes, entre eles Tiradentes, eram favoráveis à abolição da escravidão, enquanto outros eram contrários e queriam a independência sem transformações sociais de grande impacto.
O fim da Conjuração Mineira
O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca do perdão de suas dívidas com o governo. Os inconfidentes foram presos e condenados. Enquanto Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado, os outros foram exilados na África.
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Conjuração Baiana - o que foi, resumo, causas, líderes
História da Conjuração Baiana, Revolta dos Alfaiates, o que foi, causas, motivos, resumo, O que foi
Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, a Conjuração Baiana foi uma revolta social de caráter popular, que ocorreu na Bahia em 1798. Recebeu uma importante influência dos ideais iluministas da Revolução Francesa. Além de ser emancipacionista, defendeu importantes mudanças sociais e políticas na sociedade.
Causas principais
- Insatisfação popular com o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais, entre eles os alimentos. Além disso, muitas pessoas reclamavam da carência de determinados alimentos.
- Forte insatisfação com o domínio de Portugal sobre o Brasil. O ideal de independência estava presente em vários setores da sociedade baiana.
Objetivos principais
- Defendiam a emancipação política do Brasil, ou seja, o fim do pacto colonial com Portugal.
- Defendiam a implantação da República.
- Queriam liberdade comercial no mercado interno e também no comércio exterior.
- Desejavam liberdade e igualdade entre as pessoas. Portanto, eram amplamente favoráveis à abolição dos privilégios sociais e da escravidão.
- Reivindicavam aumento de salários para os soldados.
Líderes da revolta
- Um dos principais líderes foi o médico, político e filósofo baiano Cipriano Barata.
- Outra importante liderança, que atuou muito na divulgação das ideias do movimento, foi o soldado Luís Gonzaga das Virgens.
- Também tiveram grande participação no movimento: os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento.
Quem participou
- O movimento contou com a participação de pessoas pobres, letrados, padres, pequenos comerciantes, alguns soldados, escravos e ex-escravos.
A Revolta
A revolta estava marcada, porém um dos integrantes do movimento, o ferreiro José da Veiga, delatou o movimento para o governador, relatando o dia e a hora em que aconteceria.
O governo baiano organizou as forças militares para acabar com o movimento, antes que a revolta ocorresse. Vários revoltosos foram presos. Muitos foram expulsos do Brasil, porém quatro foram executados na Praça da Piedade em Salvador.
Você sabia?
- A Conjuração Baiana é também chamada de Revolta dos Alfaiates, pois muitos destes profissionais participaram do movimento.
Artigo publicado em: 29/01/06 - Última revisão: 12/08/2019
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Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).líderes, objetivos, bibliografia
ETAPA 3 – SISTEMATIZAÇÃO - Copiar e Responder as questões no caderno - Atividade avaliativa.
Agora vamos conhecer as revoluções na América
portuguesa que tiveram certa influência do movimento iluminista.
1) A Conjuração Mineira, também conhecida como Inconfidência
Mineira, foi um dos movimentos emancipatórios ocorridos no Brasil que sofreram
forte influência das ideias iluministas. Pesquise e descreva, como a ideia de
liberdade esteve presente durante a Conjuração Mineira.
2) Outro movimento emancipatório
que construiu sua base ideológica a partir dos ideais do Iluminismo foi
aConjuração Baiana, conhecida também como Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos
Búzios. Descreva quaisideias apresentadas no fragmento podem ser associadas aos
ideais iluministas.
Fragmento
escrito no contexto da Conjuração Baiana.
Orquestrada
por negros escravizados, libertos, trabalhadores pobres e alguns membros das
elites brancas
liberais, a Revolta dos Búzios teve seu “estopim” no dia 12 de agosto de 1798.
Salvador amanheceu
com 12 boletins afixados em locais públicos e de grande circulação de pessoas,convocando
o Povo à revolução! Um deles dizia: “Animai-vos, povo Bahiense, que está para
chegar o tempo
feliz da nossa liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos; o tempo em que
todos seremos iguais;
sabei que já seguem o partido da liberdade.”
Disponível
em:
<http://www.fpc.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=280>.
Acesso
em: 24 set. 2019
3-
Transcrição do documento manuscrito em 1817. “[...] desde a feliz e gloriosa
Revolução operada com sucesso na praça do Recife, ocorrida no dia 6 de março,
em que o grande esforço dos nossos bravos patriotas exterminou daquela parte do
Brasil o monstro infernal da tirania real. Depois de tanto abusar de nossa
paciência por um sistema de administração com o propósito de sustentar as
vaidades de uma corte insolente sobre toda a sorte de opressão de nossos
legítimos direitos[...] Viva a pátria, vivão os patriotas, e acabe para sempre
a tirania real”. Padre João Ribeiro Pessoa de Mello Montenegro Antônio Carlos
Ribeiro de Andrade Mello Manuel Correia de Araújo Francisco de Paula Cavalcante
Albuquerque Luiz Franco de Paula Cavalcante Domingos José Martins Disponível no
site da Biblioteca Nacional, em: . Acesso em: 24 set. 2019.
A Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolta
dos Padres (por possuir diversos clérigos envolvidos no movimento), aconteceu
entre 6 de março e 20 de maio de 1817, tendo sido massacrada pelas tropas do
governo. Apesar de ter durado menos de 3 meses, foi o primeiro movimento
emancipatório que conseguiu assumir o poder de uma região brasileira e
dirigi-la, a partir de uma comissão formada pelos líderes da Revolução.
Conforme a leitura do fragmento de um panfleto de época, veiculado na cidade de
Recife, identifique e descreva os descontentamentos expostos.
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